Como aproveitar as taxas altas de Renda Fixa para turbinar seus Investimentos?
Entramos em 2025 com um cenário macroeconômico bem diferente do que esperávamos no início de 2024.
O balanço de riscos para os ativos brasileiros se deteriorou significativamente, com um ambiente global mais incerto, menos espaço para cortes de juros pelo Fed, piora na dinâmica fiscal, inflação pressionada e expectativas desancoradas.
Diante disso, o Banco Central precisou voltar a subir a Selic já em setembro de 2024. As projeções de Mercado é que a taxa chegue a 15,50% no auge do ciclo de aperto monetário, em junho de 2025, e permaneça nesse patamar até o primeiro semestre de 2026.
Com a Selic em alta e um movimento contínuo de elevação das curvas de juros futuros, tanto nominais quanto reais, os ativos de renda fixa no Brasil passaram a oferecer retornos esperados cada vez mais atrativos.
Com juros elevados por mais tempo e a inflação ainda pressionando, a composição dos portfólios precisa ser diferente do que em um ambiente de taxas e inflação mais baixas.
Nesse contexto, O que faz mais sentido que os investidores priorizem?
Para construir um carteira diversificada em Renda Fixa, é essencial dividir a parcela de renda fixa Brasileira em três principais classes de ativos:
1️⃣ Renda fixa pós-fixada: Ativos atrelados à Selic ou ao CDI, com baixa variabilidade de preços e menor risco diante das oscilações nas taxas de juros.
2️⃣ Renda fixa prefixada: Ativos com rendimento previamente determinado, mas sujeitos à volatilidade caso sejam negociados antes do vencimento.
3️⃣ Renda fixa atrelada à inflação: Papéis híbridos que combinam uma parcela pós-fixada, atrelada ao IPCA, e uma prefixada, garantindo rentabilidade real quando mantidos até o vencimento.
Embora todas essas classes sejam renda fixa, cada uma tem um comportamento diferente nas carteiras, que muito das vezes não são entendidas pelos investidores;
Por isso, a alocação entre elas deve considerar o perfil do investidor e principalmente o Objetivo do Investimento : Títulos das Classes 2 e 3 precisam ser levados até o vencimento para evitar perdas ao longo da jornada.
Aqui mora o maior perigo dos Investidores que não entendem os títulos pré fixados, pois a medida que o risco do portfólio aumenta, a participação da renda fixa atrelada à inflação ganha mais espaço.
Esses papéis garantem retorno acima da inflação no longo prazo, mas sua parcela prefixada traz volatilidade adicional, tornando o caminho até o vencimento mais instável.
Por outro lado, eles podem gerar ganhos de capital em um ambiente de queda nas expectativas de juros.
O equilíbrio entre essas classes é fundamental para capturar oportunidades e gerenciar riscos em um cenário de juros elevados e inflação persistente.
A Tabela abaixo deixa claro a importância da Alocação focada nos objetivos. Os Índices deixam claro que no longo prazo, IPCA+ vence o CDI, porém em janelas de curto prazo ( Até 5 anos), a verdade não é Absoluta.
O resultado recente pode trazer receios a investidores em relação a produtos que não sejam pós-fixados.
Apesar de ser um comportamento compreensível, especialmente em um cenário de juros esperados acima de 15%, não é recomendável montar uma carteira concentrada apenas em títulos que acompanham a Selic.
Com isso, é super importante o Olhar no investimento alinhado com o Objetivo ( Vencimento do Título).
Oportunidades no Cenário Atual
Na minha visão, tanto o cenário macroeconômico brasileiro quanto o global devem continuar marcados por incertezas, impactando indicadores como juros, inflação e câmbio ao longo do ano.
Como consequência, a volatilidade nos preços dos ativos, que já foi intensa no último ano, deve seguir presente, gerando ainda mais DESCONFORTO para os INVESTIDORES e Aversão ao Risco nas carteiras.
Diante disso, pensar em evitar ativos com maior risco é quase que um mantra para muitos investidores.
No entanto, essa estratégia significaria abrir mão de oportunidades relevantes, como o atual nível da taxa de juros real, próximo de 7,5%—um patamar observado em apenas 2% dos dias desde abril de 2007.
Porém, a Oportunidade está disponível mas pode não ser para você.
Estou chamando atenção que se você tenha algum objetivo para essa janela de 10 anos e com taxas acima de 7% +IPCA, é possível supor que diante das janelas anteriores explicitas nos gráficos, ser uma boa aplicação para o período.
Mas, se seu objetivo é especular, entenda os riscos inerentes a essa aplicação e surfe os ganhos com as taxas em queda nos próximos anos.
Como dar o primeiro passo?
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Jansen Costa